sábado, 16 de maio de 2009

Homeless World Cup analisa proposta brasileira para sediar o evento no Rio de Janeiro em 2010



A Organização Civil de Ação Social recebeu entre 22 e 24 de abril a diretora da Homeless World Cup, Kat Byles, para análise da proposta brasileira para sediar no Rio de Janeiro, em 2010, o evento, para o qual são esperadas entre 48 e 64 equipes de todo o mundo. Antes de vir ao Rio, visitou Santiago, no Chile, que também concorre para sediar o evento.Durante sua visita ao Rio de Janeiro, a representante visitou o possível local de realização dos jogos, a Praia de Copacabana, e outros aspectos logísticos como acomodoção, alimentação, arena e opções de lazer e entretenimento para as centenas de jogadores que participarão do evento.


Além disso, foi recebida por entidades parceiras que atuam com o público alvo do torneio (pessoas em situação de rua e/ou exclusão social) e participou de reuniões com autoridades do Ministério dos Esportes e outros parceiros do poder público e da iniciativa privada que estarão trabalhando junto à OCAS na viabilização e organização do evento no Brasil.


As propostas serão agora analisadas pelo Homeless World Cup Committee e a decisão deve ser anunciada entre Maio e Junho.


A Homeless World Cup é um evento esportivo mundial em favor da transformação social e da paz, que reúne povos excluídos de todo o mundo. O Brasil participou das seis Copas já realizadas: em Graz, Áustria (2003, 18 países, 3º lugar), em Gotemburgo, Suécia (2004, 26 países, 15º lugar), em Edimburgo, Escócia (2005, 27 países, 11º lugar), na Cidade do Cabo, África do Sul (2006, 48 países, 16º lugar), em Copenhague, Dinamarca (2007, 48 países, 22º lugar) e em Melbourne, Austrália (2008, 53 países, 7º lugar).


Vale destacar a participação de Michele da Silva, considerada a melhor jogadora do evento, em 2007, e Carlos Magno, o melhor jogador em 2008, o que contribuiu para dar um brilho especial ao evento, com demonstrações do encantador futebol brasileiro.


A participação brasileira contou com grande cobertura da mídia com espaço nos veículos mais expressivos do país como Rede Globo, TV Bandeirantes, TV Cultura, Rádio CBN, Revista TRIP, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, O Globo, Jornal da Tarde, entre vários outros.


Shelia Silva

quarta-feira, 13 de maio de 2009

A luz aos pés de uma criança


Lua cheia
Cheia de graça e esplendor.
Lua nova
Irradia luz e amor.
Lua (na), brincadeira de gente grande
Mostra com estilo dribles para ser um vencedor.
Ah! Lua de romances, de sonho
Ilumine aqueles que sentem dor.
Transforme o escuro em luz
Levando agito e calor.

- Luaaaaa?! Ei... moço onde ela está?
- Está no chão. Agora, é a sua bola de capotão.

Luana ri.
Rindo ilumina a Terra
Com um brilho especial, e contagia,
Agitando a galera!

Lua
Terra
Bola
Tudo girando...

E novamente o brilho do luar
Volta a reinar
Nos pés de Luana
Fazendo todos delirar...

L inda
U nica
A mada
Lua e Luana
Para sempre iluminada.

QUEM PODE SER TREINADOR?


“Qualquer pessoa suficientemente interessada no jogo; que nele encontra motivação para estudar, trabalhar, desenvolver a sua personalidade e a sua capacidade para ensinar; que acredita nos valores ético e culturais do desporto; que deseje frequentar cursos de treinadores, ir a colóquios e a torneiros; que leia livros, revistas e jornais; que sinta serem curtas as vinte e quatro horas do dia; que pensa em Futebol ao acordar de manhã, enquanto está no chuveiro, se barbeie, como o pequeno-almoço, se desloca para o trabalho, ao almoço, nas viagens, ao jantar, no cinema e no clube social; que, num jogo de campeonato, escreve jogadas ou esquemas com um lápis emprestado; que no restaurante usa a toalha, os guardanapos ou qualquer coisa onde possa escrever uma jogada; que se deita com papel e lápis à mesa-de-cabeceira para não perder as “descobertas” feitas durante os sonhos ou crises de sonambulismo e poder utilizá-las no treino do dia seguinte: qualquer pessoa que possa fazer tudo isto, que no dia seguinte esteja disposta a fazer o mesmo e que goste de o fazer – essa pessoa pode ser treinador!”Clair Bee (1945, cit. Pereira, 2006).



Infelizmente a cultura brasileira acabou por rotular que o treinador é "bom" quando ganha e é "mau" quando perde. Esse discurso é bastante simplista, uma vez que está baseado apenas em resultados desportivos. A análise ao trabalho de um treinador deve ser feita não só aos resultados, mas principalmente à qualidade com que treina, à forma como planifica e operacionaliza o processo de treino, tendo em conta os atletas de que dispõe e o contexto onde está inserido.GANHAR torna-se mais fácil quando se dispõe dos melhores jogadores nos melhores clubes. Por outro lado torna-se muito mais difícil fazê-lo num clube que está a dar os primeiros passos no Futsal e que os seus atletas são praticamente todos ex-jogadores de Futebol. Todavia, vale lembrar que no DESPORTO não há impossíbidades. Sempre se pode fazer mais quando há determinação, garra e dedicação fazendo parte do espetáculo que é o fut(ebol).